Mostrando postagens com marcador inglaterra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inglaterra. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O princípio que fundamentou a unidade da moeda chave inglesa (Libra) frente à pluralidade de divisas, na visão de Aglietta.


Segundo Aglietta, o princípio que fundamenta a unidade da moeda chave inglesa frente a pluralidade de diversas foi o endividamento baseado na a assimetria de que os presidentes do país emissor são, ao mesmo tempo, devedores e credores dos não-residentes. Havia também a questão da confiança, no sentido de que os não-residentes devem ser credores seguros dos bancos emissores, que significa dizer que os credores não podiam deixar dúvidas em relação a suas intenções de conservar essas balanças líquidas no futuro; o ouro garantir a segurança.


Mas existia um sinal de fragilidade que afetava a confiança, e este sinal era dado através de indicadores estatísticos. Em 1913, todos acreditavam na libra como divisa chave. No entanto, a relação das reservas de ouro da Inglaterra e suas obrigações estrangeiras eram de 38%. A manutenção da confiança na moeda como divisa chave é baseada na seguridade de uma ordem econômica embasada na permanência dos compromissos privados, dentro e fora do país.


A moeda é o símbolo de uma civilização que exaltava a liberdade do indivíduo, a propriedade e o contrato. Assim, o ouro era, portanto, o símbolo da transcendência da ordem monetária frente às instituições estatais. Portanto, o mais importante era manter a conversibilidade do ouro, ou seja, o mais importante era preservar o valor nominal dos contratos em detrimento dos objetivos macroeconômicos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O papel de “pára-choques" desempenhado pelo sistema financeiro da Índia durante o funcionamento do padrão ouro de 1890-1914.


A Índia desempenhou um importante papel no sistema financeiro internacional no período 1890-1914. O sistema de compensação internacional implicava que o superávit comercial da Índia com o resto do mundo e seu déficit comercial com a Inglaterra permitiu que esta equilibrasse suas compensações de sua conta corrente do balanço de pagamentos.


Além disso, a Índia e também África do Sul eram os principais fornecedores de ouro, que era absorvido pela Inglaterra. Assim, o sistema monetário indiano fornecia uma grande massa de manobra que as autoridades britânicas poderiam utilizar formas a completar suas reservas e manter Londres como centro do sistema monetário internacional.


Por sua vez, o sistema monetário norte-americano neste mesmo período, atuava como desbalanceador do Padrão Ouro, ou seja, tinha uma posição oposta à da Índia. Não havia Banco Central nos EUA para regular as atividades econômicas nesse período, o centro financeiro era de Nova York. Portanto, todo ouro existente no país não era a colocado no sistema financeiro internacional. Os agentes econômicos, através dos bancos, tinham forte tendência a entesourar, isto é, todo ouro que entrava no país era retido pelos seus possuidores.
Bibliografia:
Baseando-se em Eichengreen e Aglietta,