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domingo, 7 de junho de 2009

Os postulados da economia clássica para Keynes


Os postulados da economia clássica


A economia clássica se preocupa muito com a distribuição dos recursos, sejam eles materiais ou humanos; porém ela não se aprofunda nos fatores que determinam o emprego efetivo.


Para Keynes a teoria clássica do emprego está baseada sobre dois postulados:

1) “O salário é igual ao produto marginal do trabalho”, isto é, o salário é igual ao valor que se perderia caso o trabalho fosse reduzido de uma unidade;

2) “A utilidade do salário, quando se emprega um dado volume de trabalho, é igual à desutilidade marginal desse mesmo volume de emprego”, isto é, o salário real é o volume necessário para que haja o “afluxo do volume de mão-de-obra” [1].


Keynes defende a idéia de que há desemprego involuntário, vide nos EUA em 1932. Para tanto afirma que tem como ocorrer uma oferta de mão-de-obra mesmo quando o salário real diminui (ou seja, quando sobem os preços do “consumo operário”), o que resulta no fato de que o “consumo operário” não dá a verdadeira medida da desutilidade marginal do trabalho. Em outras palavras, o segundo postulado clássico não é valido. São levantados dois problemas quanto a este postulado: o primeiro é sobre o comportamento dos trabalhadores; o segundo é sobre a rejeição do Keynes quanto a “hipótese de que o nível geral dos salários reais possa ser diretamente determinado pelo caráter das negociações sobre os salários”[2].
[1] Keynes, M. – Teoria Geral p. 18
[2] Keynes, M. – Teoria Geral p. 25

quinta-feira, 21 de maio de 2009

O princípio que fundamentou a unidade da moeda chave inglesa (Libra) frente à pluralidade de divisas, na visão de Aglietta.


Segundo Aglietta, o princípio que fundamenta a unidade da moeda chave inglesa frente a pluralidade de diversas foi o endividamento baseado na a assimetria de que os presidentes do país emissor são, ao mesmo tempo, devedores e credores dos não-residentes. Havia também a questão da confiança, no sentido de que os não-residentes devem ser credores seguros dos bancos emissores, que significa dizer que os credores não podiam deixar dúvidas em relação a suas intenções de conservar essas balanças líquidas no futuro; o ouro garantir a segurança.


Mas existia um sinal de fragilidade que afetava a confiança, e este sinal era dado através de indicadores estatísticos. Em 1913, todos acreditavam na libra como divisa chave. No entanto, a relação das reservas de ouro da Inglaterra e suas obrigações estrangeiras eram de 38%. A manutenção da confiança na moeda como divisa chave é baseada na seguridade de uma ordem econômica embasada na permanência dos compromissos privados, dentro e fora do país.


A moeda é o símbolo de uma civilização que exaltava a liberdade do indivíduo, a propriedade e o contrato. Assim, o ouro era, portanto, o símbolo da transcendência da ordem monetária frente às instituições estatais. Portanto, o mais importante era manter a conversibilidade do ouro, ou seja, o mais importante era preservar o valor nominal dos contratos em detrimento dos objetivos macroeconômicos.