quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fontes renováveis: Brasil (2/7)






Brasil


Um dos acordos firmados entre os participantes da Conferência de Bonn foi que todos os países registrassem seus compromissos concretos do uso de energias renováveis, sua conservação e difusão tecnológica.

Dessa forma, o Brasil assumiu cinco compromissos: implementação do programa “Luz Para Todos”, o qual usará tecnologias convencionais e renováveis; implementação do programa de biodiesel; disponibilização de tecnologia de produção de álcool combustível para uso em mistura com gasolina; ampliação da capacidade de geração de energia hidroelétrica e disponibilização da tecnologia para outros países; e por fim, a implementação do PROINFA, o qual foi criado em 2002 com o objetivo de assegurar um maior número de estados no programa, incentivo à indústria nacional e exclusão dos consumidores de baixa renda do pagamento do rateio da compra da nova energia. Sendo assim, o PROINFA visa à diversificação da matriz energética brasileira, aumentando a segurança no abastecimento; a valorização das características e potencialidades regionais e locais, com criação de empregos, capacitação e formação de mão – de – obra; e a redução de emissão de gases de efeito estufa.

Nesse sentido, o PROINFA alcançou alguns resultados positivos, como a absorção de novas tecnologias, principalmente a eólica. Além da criação de 150.000 empregos diretos e indiretos, de 144 projetos contratados. Ademais a capacidade instalada chega a 3,300 GW com geração de 12,013 GWh / ano. Assim, esse programa conseguiu uma receita de 1.844 R$ milhões / ano, com investimento total de 8.559 R$ milhões e com 6.847 R$ milhões de financiamento. Contudo, prevê – se uma redução da emissão de 2,8 milhões de toneladas de CO2 / ano devido à diversidade da matriz energética brasileira (eólica, biomassa, hidroelétricas e energia solar).
Sendo assim, o Brasil está entre os países que mais utilizam fontes renováveis devido seu uso da água para a geração de energia. Atualmente, mais de 90% da energia gerada provém da hidroeletricidade, da biomassa e do vento. Isso insere o país em uma boa condição frente ao Tratado de Quioto, documento assinado por países que integram a Organização das Nações Unidas (ONU) a fim de reduzir as emissões de gases do efeito estufa e, conseqüentemente, diminuir o aquecimento global.

Atualmente, o setor hidrelétrico representa 83% de capacidade instalada; os 17% restantes são gerados por termelétricas, que usam as fontes mais variadas, como a energia nuclear e gás. Dessa forma, o Brasil possui um dos maiores potenciais hidrelétricos do mundo, além disso, como o país está em crescimento, sua demanda por energia é cada vez mais ampla. De acordo com o Plano Decenal de Energia Elétrica 2006/2015, o sistema brasileiro passará a contar com mais de 10,6 mil MW gerados pelos rios nos próximos quatro anos. Até 2015, serão mais 31,1 mil MW.

Contudo, tanto esse projeto quanto o Plano Nacional de Energia (que tem horizonte para 30 anos) são desenvolvidos levando – se em conta as diretrizes do novo Plano Nacional de Recursos Hídricos.Para conseguir captar todos esses recursos o governo realiza programas de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica, os quais englobam planos de apoio da Eletrobrás, BNDS, BB, BNB, ADA, ADENE e CEF.

OBS: As fontes serão colocadas ao final da serie das 7 repostagens

Um comentário:

  1. Oie Guga, passei aqui pra dar um oi e voce saber que eu entrei no seu blog, mas confesso que não li TUDO que está escrito! rsss
    beijocasss
    Mari

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